Apresenta o impacto da pandemia no que tange ao acesso à educação, informação e conhecimento dos sujeitos que vivem em situação de desigualdade, na medida em que estes instrumentos contribuem para emancipação social. Parte da hipótese de que esses sujeitos se encontram em situação de vulnerabilidade social e que, com a pandemia, foram diretamente impactados em diversos setores, dentre eles, o acesso e a permanência na educação formal. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, de caráter exploratório com dimensão crítica. Apresenta a concepção de educação como um processo contínuo e diário que ocorre ao longo da vida do ser social. Expõe a educação formal, em especial o acesso ao ensino superior, como instrumento que possibilita o desenvolvimento crítico e a emancipação social dos grupos oprimidos socialmente. Os dados apontam para um reflexo da pandemia na educação formal e sugerem que o uso dos recursos tecnológicos como ferramentas de ensino possivelmente ampliou a desigualdade no acesso e permanência no ensino, visto que muitos estudantes não possuíam acesso às ferramentas tecnológicas necessárias que possibilitassem o desenvolvimento dos estudos. Por fim, compreendendo que a educação formal possibilita o acesso a informação e conhecimento e que a pandemia torna a classe popular ainda mais vulnerável, refletir sobre os impactos deixados pela pandemia na educação torna-se uma contribuição relevante para a Ciência da Informação.