Sistema Eletrônico de Administração de Conferências ANCIB, XXIII ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

Tamanho da fonte: 
A CIÊNCIA E O FEMININO: PRODUÇÕES EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
Tereza Ludimila de Castro Cardoso, Maria Cristiana Félix Luciano, Anna Raquel de Lemos Viana, Geisa Fabiane Ferreira Cavalcante, Izabel França de Lima

Última alteração: 2024-03-27

Resumo


Analisa a produção científica na área da Ciência da Informação sobre os temas de feminismo, mulher e gênero no período de 2012 a 2022. Metodologicamente trata-se de uma pesquisa descritiva que se caracteriza como bibliográfica, por ser um estudo sistematizado desenvolvido com o material publicado em periódicos científicos. A coleta de dados aconteceu nos meses de junho e julho de 2023, em sites dos periódicos científicos da Ciência da Informação do estrato “qualis A” com busca pelos termos “feminismo”, “mulher” e “gênero”. Para definição do Corpus da pesquisa foram eliminados artigos recuperados, mas não relacionados à aplicação dos termos no presente estudo. A pesquisa revelou um aumento significativo no número de publicações sobre esses temas, indicando um crescente interesse e exploração na área. Apresenta os periódicos com maior número de publicações sobre o tema, os autores que mais se destacaram nesse campo e suas instituições de atuação que abrangem diversas regiões do país, evidenciando a diversidade regional na produção científica. Os termos mais frequentemente encontrados em títulos, resumos e palavras-chave dos artigos foram gênero, mulher(es) e feminismo. O termo feminismo teve uma frequência menor, possivelmente devido à sua abordagem mais específica. Em conclusão, este estudo destaca a importância de analisar e promover a produção científica sobre feminismo, mulher e gênero na Ciência da Informação, promovendo a igualdade de oportunidades e o reconhecimento do talento das mulheres nessa área. Também ressalta a necessidade de ampliar o debate e engajar mais pessoas nas lutas feministas, considerando a interseccionalidade das opressões.

Texto completo: PDF