Sistema Eletrônico de Administração de Conferências ANCIB, XXIII ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

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MEMÓRIA INSTITUCIONAL: ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA SUA (RE)CONFIGURAÇÃO
Icleia Thiesen

Última alteração: 2024-03-30

Resumo


Partindo do objetivo de rediscutir a configuração do conceito de memória institucional, pontuando alguns de seus elementos formadores, nos valeremos do referencial teórico constituído por autores dos campos de estudos da Ciência da Informação, da Filosofia e das Ciências humanas e sociais para verificar em que medida esse conceito permanece válido no contexto dos novos desafios trazidos por fenômenos contemporâneos que colocam em xeque a ciência, a verdade e a própria informação. Em face disso, define como marcos norteadores os seguintes questionamentos: que estratégias metodológicas podem esclarecer como as instituições lembram e esquecem? Como o tempo atravessa os espaços institucionais, atualizando o que outrora permanecia em silêncio? De que maneira e segundo quais procedimentos esses dispositivos documentam suas práticas e, dessa forma, configuram a memória-arquivo que será, posteriormente, objeto de estudo de pesquisadores? Resultados provisórios apontam para algumas ideias atualizadas no escopo das discussões levantadas, as quais indicam que, se não existe sociedade sem instituições, se essas constituem dispositivos que variam de acordo com sua natureza – social, psiquiátrica, jurídica, hospitalar, asilar, religiosa, escolar, partidária, policial etc. - , compreender os saberes que se formaram em suas bases e lhes deram origem é um passo fundamental para a caracterização de suas identidades, elemento basilar da memória que as constitui.

Palavras-chave: memória institucional; arquivo; dispositivo; informação.


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