Resumo: Este trabalho faz parte de pesquisa doutoral desenvolvida e qualificada em um Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação – PPGCI - e tem como objetivo demonstrar a tatuagem enquanto documento de identificação humana, a partir de referencial teórico que valida e justifica a pesquisa defendida, por considerar a tatuagem um artefato humano presente na sociedade desde os tempos mais remotos. Entende-se que o documento, para além do suporte papel, deve ser compreendido na Ciência da Informação (C.I) a partir do estudo inicial de Paul Otlet e, o seu desenvolvimento, a partir do estado da arte com base em estudos apresentados por Suzanne Briet, Jean Meyriat, Robert Escarpit, Javier Lasso de la Vega, Bernd Frohmann, assim como a continuidade desta pesquisa diante do movimento neodocumental. Desde então, interessa apresentar debates e abordagens sobre a tatuagem enquanto documento e incluí-la no âmbito da área de concentração e linha pesquisa do PPGCI, consequentemente e na atuação da C.I, em sua esfera teórica e prática, para que seja analisada a tatuagem ultrapassando o conceito de apenas ser um ornamento corporal e, mais ainda, possuidora de viés científico notável e assegurado socialmente. Tal perspectiva garante a validade deste estudo enquanto formulação epistêmica teórica original e, assim sendo, o desenvolvimento de uma metodologia futura indicada para dotar a teoria de aparato pragmático de uso de um sistema de informação que elege a pele como suporte do documento.

Palavras-chave: documento 1; ciência da informação 2; tatuagem 3.