Evidencia as origens do Programa Memória do Mundo como reação aos fenômenos de destruição de patrimônio ocorridos durante a Guerra da Bósnia e Herzegovina com o intuito de explorar os impactos do memoricídio na construção da memória, bem como analisar a atuação do Programa no Brasil, por meio de um procedimento metodológico de abordagem qualitativa, de natureza básica e caráter exploratório, incorporando métodos bibliográficos e documentais, visto que a pesquisa busca compreender os pontos delimitados com base na literatura e em registros documentais, com o apoio de um referencial teórico de autores que discutem temáticas relacionadas à memória, biblioclastia, memoricídio e a Guerra da Bósnia e Herzegovina. Trata de assuntos como patrimônio documental, identidade nacional e a seleção da patrimonialização. Por fim, disserta sobre o mal de arquivo e a necessidade de atenção na seleção de documentos para patrimonialização, além de reforçar a importância da salvaguarda destes. Salienta que narrativas são construídas, e que a documentação tem grande papel neste contexto.

Palavras-chave: Programa Memória do Mundo; guerra da Bósnia e Herzegovina; memoricídio; patrimônio documental.