O padrão Spectrum, desenvolvido pela Collections Trust no Reino Unido, surgiu com o objetivo de aprimorar a documentação e gestão de acervos de museus e instituições culturais. Sua utilização na documentação e catalogação de objetos do patrimônio cultural em museus é de extrema importância, pois garante consistência, acesso, interoperabilidade e preservação. A pesquisa em questão busca explorar o papel do padrão Spectrum na representação de coleções de patrimônio cultural em ambientes digitais de museus, contribuindo para a compreensão e implementação de estratégias efetivas de representação digital. Os procedimentos metodológicos adotados foram qualitativos e exploratórios, envolvendo levantamento bibliográfico, revisão da literatura e análise de conteúdo da documentação técnica disponível no site do Collections Trust relacionada ao padrão Spectrum. Essa abordagem abrangente permitiu uma compreensão aprofundada dos princípios, diretrizes e aplicações práticas do padrão. Conclui-se que o padrão Spectrum desempenha um papel crucial na catalogação e representação do patrimônio cultural, promovendo a padronização, acesso e preservação dos objetos culturais. Além disso, contribui para a interoperabilidade de dados entre instituições, facilitando a colaboração e o intercâmbio de informações. A pesquisa apresenta uma discussão sobre os desafios e possibilidades da representação do patrimônio cultural em ambientes digitais, destacando as soluções oferecidas pelo padrão Spectrum para a catalogação e representação de acervos heterogêneos.

Palavras-chave: museologia; patrimônio cultural; norma spectrum; representação.