Última alteração: 2024-03-30
Resumo
Apresenta a Teoria Crítica da Informação como alternativa teórica complementar à Teoria Matemática da Informação. Realiza estudo teórico, de caráter epistemológico, subsidiado pela hermenêutica. Objetiva entender a Teoria Crítica de Frankfurt como fundamento filosófico-sociológico para a construção de uma Teoria Crítica da Informação. Para tanto, identifica as duas principais categorias conceituais do grande “guarda-chuva” teórico-conceitual chamado Teoria Crítica (da Escola de Frankfurt): Teoria Tradicional e Teoria Crítica. Relaciona a Teoria Tradicional e a Teoria Crítica, respectivamente, à Teoria Matemática da Informação e à Teoria Crítica da Informação, teorias válidas em Ciência da Informação. Discute o “lugar” da tradição da Teoria Crítica no âmbito das Ciências Sociais Aplicadas, notadamente, no contexto da Ciência da Informação. Reconhece o papel e o significado da Teoria Crítica como fundamento filosófico-sociológico de profunda relevância para o pensamento contemporâneo da Ciência da Informação. A partir dessas discussões, desenvolve uma proposição de conceito de uma Teoria Crítica da Informação para o campo da Ciência da Informação, com base nos delineamentos da Teoria Crítica de Frankfurt. Conclui destacando que a Teoria Crítica da Informação busca inovar, atualizar e ampliar os horizontes na forma de ler, ver e entender a informação, as coisas do campo e a própria Ciência da Informação, tudo em bases dialéticas, dialógicas e emancipatórias, muito além de projeções fisicalistas, tecnicistas e positivistas.
Palavras-chave: Epistemologia da Ciência da Informação; Teoria Matemática da Informação; Teoria Crítica da Informação.