Sistema Eletrônico de Administração de Conferências ANCIB, XXIII ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

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ARQUIVOS PESSOAIS DE ESCRITORAS NOS ESPAÇOS INSTITUCIONAIS DA MEMÓRIA
Priscila Rosa Martins, Eva Cristina Leite da Silva

Última alteração: 2024-03-30

Resumo


Anonimato, pseudônimo, timidez são alguns dos termos que figuram junto à invisibilidade, destruição e ausência no que se refere aos arquivos pessoais de mulheres. Para as escritoras de literatura, os espaços institucionais da memória são uma das formas de legitimar as disputas de poder social. A presente pesquisa objetivou identificar como os arquivos de escritoras são institucionalizados pelos mais diversos lugares de memória brasileiros. Quanto aos procedimentos, foi realizado um levantamento bibliográfico, de caráter descritivo. Foram analisadas as referências às escritoras Adélia Prado, Hilda Hilst, Nélida Piñon e Carolina Maria de Jesus. Ficaram evidentes os aspectos relacionados à escrita da mulher, próxima do cotidiano familiar e da casa, ausente de livros, assim como a reprodução de um modelo que caracteriza uma classe social, um tom de pele, uma faixa etária, um nível de escolaridade, um tempo histórico, uma região do país, uma forma de ser escritora. Em síntese, reproduzem sistemas vigentes e o funcionamento da historiografia literária. Nesse contexto, é perceptível algumas mudanças, como a criação da Rede de Arquivo de Mulheres e o movimento de registro Um Grande Dia para as Escritoras: autoras do Brasil mostram a cara.

Palavras-chave: arquivos pessoais; arquivos de escritoras; lugares de memória.

 


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