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A NOVA CADERNETA PARA AS GESTANTES BRASILEIRAS COM VISTA À AGENDA 2030: A IMPORTÂNCIA DA TEORIA FEMINISTA DE MIRANDA FRICKER PARA A CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO E AS INJUSTIÇAS INFORMATIVAS
Última alteração: 2022-12-09
Resumo
A 6ª edição da Caderneta da Gestante brasileira lançada e distribuída este ano foi alvo de questionamentos sociais e políticos. Sob o prisma de estudos no campo da Ciência da Informação, da informação em saúde, da teoria de Miranda Fricker sobre injustiça epistêmica e da Agenda 2030, esta pesquisa versa sobre violência obstétrica, injustiça informativa e fluxo das injustiças informativas. Objetiva-se analisar a tríade – saúde-informação, mulher-gestante e violência obstétrica nos enunciados que integram a caderneta. A metodologia é de cunho bibliográfico, documental, exploratória e qualitativa. Inicialmente, utiliza-se a Base de Dados em Ciência da Informação para pesquisar os termos “Miranda Fricker” e “Fricker”, posteriormente, desenvolve-se a teoria da autora para realizar abordagens sobre as injustiças informativas e análise da caderneta e da Agenda 2030. Os resultados demonstram o fluxo bidimensional das injustiças informativas que se dividem por distribuição e por discriminação. Conclui-se que a caderneta tem trechos conflitantes e confusos que mais desinformam, do que informam, que a violência obstétrica pode ser proveniente das injustiças informativas e, por fim, que o governo brasileiro não apresenta resultados eficazes rumo à Agenda 2030.
Palavras-chave
Caderneta da gestante brasileira; Agenda 2030; Miranda Fricker; Injustiças informativas; Violência obstétrica
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