Sistema Eletrônico de Administração de Conferências ANCIB, XXII ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

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Os arquivos de família como espaços de memória individual e coletiva: reflexões a partir das experiências no Brasil, Europa e EUA
Elisabete Marin Ribas, Sônia Maria Troitiño Rodrigues

Última alteração: 2022-12-09

Resumo


A partir de pesquisa em andamento, dedicada à delimitação do conceito de Arquivos de Casais, o presente estudo, com base na revisitação terminológica e bibliográfica sobre os conceitos de Arquivos Privados e Arquivos Pessoais deparou-se com a tradição dos chamados Arquivos de Família, especialmente presentes tanto em parte da Europa quanto nos EUA. Diante disso, identificou-se a ausência de tais acervos documentais no país, que apesar de apresentar vasta bibliografia, instituições especializadas e métodos pioneiros sobre o tratamento aplicado aos arquivos pessoais, veicula de forma irrisória estudos ou protocolos práticos acerca dos arquivos de família. Diante disso, após exercício comparativo entre o Brasil, a península-ibérica europeia e os EUA, mapeou-se o estado da arte nas três localidades e após os resultados obtidos, teceu-se a reflexão sobre a representatividade da memória de indivíduos e coletivos a partir dessas subclassificações presentes nos arquivos privados e em suas instituições de guarda. As hipóteses iniciais para a predominância do tratamento dos arquivos pessoais no Brasil em detrimento dos arquivos de família europeus e estadunidenses voltam-se para os processos de formação cultural, política e econômica de cada país. Nesse processo, estabelece-se o diálogo entre a construção de espaços de memória como espaços de representações de poder.

Palavras-chave


Arquivos Privados; Arquivos Pessoais; Arquivos Familiares; Patrimônio Documental; Memória e Poder

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