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Considera as redes sociais digitais como canais auxiliares de comunicação e de transparência de informação institucionais. Entende que estas redes, por permitirem a “livre” circulação de ideias, oferecem espaços de discussão favoráveis à desordem da informação. Objetiva evidenciar possíveis relações entre a desordem da informação e as redes sociais como canais de transparência administrava, no contexto do Ministério da Saúde. Para isso, identifica, nos perfis sociais dessa instituição no Instagram e no Facebook, os elementos geradores de desordem e afere o alcance e a penetrabilidade de seus desdobramentos. Quanto aos objetivos, à abordagem e aos procedimentos de coletada de dados, a pesquisa é caracterizada, respectivamente, como exploratória, qualitativa, e bibliográfica e documental. A análise e a discussão dos dados levantados testam o desarranjo informacional consequente das disputas ideológicas e do perfil acrítico de grande parte dos usuários das redes sociais. Conclui que o ambiente das redes sociais é capaz de atender, mesmo de forma parcial, às demandas infocomunicacionais institucionais em termos de transparência, mas, por sua condição de espaço de desordem, carece de uma vigilância mais incisiva contra os fatores geradores desta.

Desordem da Informação; Redes Sociais Digitais; Transparência Administrativa.