Introdução: A proposta desse artigo é analisar o ecossistema de inovação e o fluxo da gestão do conhecimento no contexto da rede de colaboração no processo de desenvolvimento dos produtos regionais da Amazônia, registrados na plataforma Origens Brasil. Objetivos: Analisar as relações de influência entre a Gestão do Conhecimento e os saberes tradicionais no contexto das cadeias produtivas de sociobiodiversidade na Amazônia de produtos oriundos dos povos tradicionais que estão registrados na plataforma Rede Origens Brasil, sob a perspectiva das potencialidades de uma nova economia do conhecimento na Amazônia. Metodologia: Tratou-se de uma pesquisa bibliográfica e documental. Resultados e discussões: Foram identificados e categorizados quatro produtos regionais analisados na plataforma Origens Brasil: (i) Cervejaria Amazônica (Xingu), (ii) Pães Grão Sabor (Calha do Norte), (iii) Pimenta Baniwa (Rio Negro) e (iv) Artesanato Molongó (Solimões). A rede ecossistêmica de atores apresenta a seguinte composição: (i) coletores, produtores (ii) articuladores ou mediadores de inovação (iii) investidores ou financiadores (iv) colaboradores científicos (v) revendedor. Considerações Finais: Infere-se que essas discussões se demonstram interessantes para a CI, uma vez que os estudos sobre a GC em comunidades tradicionais podem corroborar para ampliar as perspectivas sobre o papel dessas comunidades no desenvolvimento socioeconômico por meio dos seus saberes tradicionais tangibilizados em serviços e produtos para a sociedade.